Avançar para o conteúdo principal

KML para SHP!

Olá a todos,

Quero começar pedindo-vos desculpas pelo facto de ter estado ausente do blog demasiado tempo. No entanto, nem sempre se consegue conjugar vários projectos ao mesmo tempo dispondo a mesma atenção que cada um merece.

O tema de hoje, deve-se a um email que recebi de um dos nossos leitores o Sandro Sousa, que perguntava o seguinte:

Amigo,
Será que existe algum script para converter kml para shp?
Grato.

Sandro

Ora muito bem, quanto ao facto de me mandarem emails com questões relativas ao nosso blog, acho um estímulo muito grande, pois significa que o trabalho que a equipa tem aqui no GEPT não é em vão. No entanto, e isto porque não se trata do primeiro pedido deste tipo (embora sobre conteúdos diferentes), este tipo de questões fazem-me crer que talvez seja necessário criar uma entrada entitulada "Questões Diversas" onde os leitores poderam colocar um post com a sua questão visivel a todos, de modo a que não haja repetições tanto quanto ás soluções que o GEPT possa sugerir quanto aos pedidos que recebemos.
O
contacto do blog continuaria sempre disponível mas a sugestão seria que colocassem as vossas questões nesta nova área primeiro.

Deixo-vos um apelo então, que façam um comentário sobre este tema da criação da nova secção ou área intitulada "Questões Diversas".

Quanto á questão do Sandro, quando ele se refere a script presumo que esteja a utilizar um programa que os aceita como os da gama do ArcGis que também trabalha com os famosos *.shp. Nas ligações no menu do lado direito, (melhor visível com o Firefox), existem algumas ligações que remetem para a conversão de SHP para KMZ, no entanto o inverso já não é tão simples.
Numa busca efectuada com o nosso motor nacional SAPO, encontrei algumas dicas de como preceder a esta conversão. Embora não tenha encontrado nada de concreto sobre o tema scripts, para a conversão de KMZ para SHP, descobri dois programas que pela sua descrição aparentam resolver este drama.


Solução 1
Um deles, o KMLER já tem ligação no menu lateral para procederem ao seu download, mas coloco também aqui a ligação para a tabela discritiva do programa e o seguinte "post" na comunidade google earth onde o criador do programa Valery35 nos descreve a versão 1.5 do programa com o seguinte texto:

"...Supports multiply import of *.kml and *.kmz files to *.shp files or geodatabase..."

"... Suporta a importação multipla de *.kml e *.kmz para *.shp ou base de dados geográfica..."


Solução 2
O segundo resultado da pesquisa foi um programa, que embora não seja de explicitamente um tradutor entre o KML e o SHP também aparenta resolver o problema. Chama-se RoboGEO existe na versão 4.1 que pode ser descarregada aqui. Segundo a discrição do programa o programa exporta facilmente ficheiros SHP e também importa com a mesma destresa ficheiros KML ou KMZ. Trata-se de um programa que, ao que me parece, serve principalmente para alinhar geograficamente fotos com percursos GPS mas que contém ambas as funções procuradas pelo Sandro.

Em conclusão:
  • Ambos os programas existem em versões comerciais, ie. são pagos.
  • Ambos têm versões de ensaio onde o utilizador pode experimentar com algumas limitações o programa sem ter de o adquirir.
  • O KMLER é direccionado ao software da ESRI e é basicamente um tradutor entre as linguagens de programação KML e do software da ESRI.
  • O RoboGEO trata-se de uma ferramenta para outros fins além da conversão de ficheiros mas possui ferramentas que permitem importação e exportação que podem resolver o problema.
De certo que existirão mais programas que podem resolver o problema que o Sandro encontrou, no entanto, script é um tema muito vasto e talvez por isso a busca que efectuei não deu resultados para este tipo de solução. Seria necessário, talvez saber o objectivo da conversão ou os programas que Sandro pretende utilizar para melhor aprofundarmos a questão do script.

Espero ter ajudado!

Um Abraço,
Djorge

Comentários

  1. Olá utilizadores, programadores, geousers, o que forem!

    Encontrei este post e achei-o interessante e útil. De facto, cada vez mais gente se socorre do google earth para trabalhar, de uma forma ou outra. Mas vemo-nos ainda obrigados a utilizar ferramentas pagas ("Arcgises" e outros que tais) para fazer tarefas mais complexas. Na minha linha de trabalho (biólogo), utilizo o google earth para visualizar localizações satélite de águias de Bonelli que estão a ser estudadas no Sul de Portugal, por exemplo.
    Depois, toda a análise é feita através de programas mais complexos, pelo que tenho trabalhar sobre a informação original (enviada num .txt) para importar as localizações para esses programas.
    Poder transformar o .KML que me é dado automaticamente pelo software do fabricante dos emissores de satélite directamente para o formato .SHP seria muito mais fácil, em princípio.
    Na minha demanda, encontrei estes posts num blog muito útil, chamado FREEGEOGRAPHYTOOLS:
    The Last Word (For Now) On Converting Google Earth KML Files To Shapefiles
    http://freegeographytools.com/2007/the-last-word-for-now-on-converting-google-earth-kml-files-to-shapefiles


    A ferramenta que este post sugere é grátis, fácil de obter aqui (http://www.zonums.com/kml2shp.html) e simples.

    Só encontrei um "senão": No processo de conversão, perde-se parte da meta informação associada às localizações. Se souberem porquê ou como resolver este problema, respondam a este post, por favor.

    Espero que vos sejam úteis estas dicas.

    ResponderEliminar
  2. Vivam!

    Para qu~e tanta confusão?

    Vejam isto:

    http://arcscripts.esri.com/details.asp?dbid=14988

    Boa sorte

    ResponderEliminar
  3. Olá colega, gostei muito do seu blog. Acho que deve fazer sucesso aqui no Brasil. Bom, precisava trocar algumas experiências contigo se fosse possível. blindz012@gmail.com (email para messenger). Fernando Pinheiro - Estagiário do INCRA-BR

    ResponderEliminar
  4. Caro Fernando,

    Fico feliz por saber que do outro lado do atlântico existem pessoas que se interessam pelo meu trabalho.

    Estou sempre disponível para ajudar no que for preciso, aliás, foi com esse intuito que criei o blog.

    Assim sendo, a melhor maneira para me contactar é seguindo o link na barra lateral direita onde diz "contacte-me" e enviando uma mensagem por email com as suas questões.

    Um abraço,
    Admin do Blog

    ResponderEliminar
  5. Só pra marcar presença, rs estive aqui... estou tentando converter KML para SHP... depois mandarei para uma gráfica... ainda não sei ao certo como irei fazer isso.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mais populares...

Atlas do Ambiente - Biótopos CORINE

Mais uma carta do Atlas do Ambiente . O Projecto Biótopos Corine 2000 teve como objectivo efectuar uma compilação das componentes físicas e biológicas mais importantes para a Conservação do Meio Ambiental na Comunidade Europeia. Os locais incluídos no Projecto Biótopo caracterizam-se pela existência, no local, de espécies florísticas e faunísticas vulneráveis e de unidades fitossociológicas; pelo "valor do Sítio" relativamente a certo nível taxonómico e "valor do Sítio relativamente a um sintaxon de unidades", assim como pelo valor geológico, geomorfológico ou paisagístico do Sítio. Os biótopos Corine serviram ainda, como base para o levantamento realizado aquando da construção da lista da Rede Natura , é por este motivo que a sua distribuição geográfica coincide com estas áreas. Nesta carta são visíveis, através de polígonos interactivos, as diversas zonas demarcadas como Biótopos (habitats) CORINE. Embora os biótopos Corine não tenham valor le

Atlas do Ambiente - Carta de Acidez e Alcalinidade dos Solos

Mais uma carta do Atlas do Ambiente. No anterior post sobre o Atlas do Ambiente, falámos sobre futuras cartas a serem disponibilizadas aqui no GoogleeartPT, esta é mais uma. A carta de Acidez e Alcanilidade dos solos, refere-se à análise do PH dos solos em água com amostras de todo território continental. Nesta carta são visíveis, através de polígonos interactivos, os seguintes critérios de classificação dos solos segundo o seu PH e (Alcalinidade): <= 4.5 Entre 4.6 e 5.5 Entre 4.6 e 5.5 + (5.6 a 6.5) Entre 4.6 e 5.5 + (7.4 a 8.5) Entre 5.6 e 6.5 Entre 5.6 e 6.5 + (4.6 a 5.5) Entre 5.6 e 6.5 + (6.6 a 7.3) Entre 5.6 e 6.5 + (7.4 a 8.5) Entre 6.6 e 7.3 Entre 6.6 e 7.3 + (5.6 a 6.5) Entre 6.6 e 7.3 + (7.4 a 8,5) Entre 7.4 e 8.5 Entre 7.4 e 8.5 + (5.6 a 6.5) Entre 7.4 e 8.5 + (<=4.5) A ficha técnica da Carta de Acidez e Alcalinidade dos Solos, é visível ao clicarmos sobre a pasta principal "Acidez e Alcalinidade dos Solos". (ver imagem) É ainda

Regiões Administrativas ao Nível dos Concelhos

Hoje ofereço-vos um pequenito presente, criado pelo já famoso, na comunidade google earth , Valery35 . Ao que percebo, trata-se de um utilizador de GE Russo que criou uma empresa de produção de software, mais concretamente, pequenos aplicativos que interagem entre o Google Earth e o ArcGIS um software semelhante ao Microstation mas virado para informação geográfica. O ArcGIS, na sua versão oficial, vem já com uma base de dados enorme sobre divisões políticas ao nível de freguesias, em alguns paízes. Este nosso amigo, deu-se ao trabalho de passar essa informação, existente no ArcGIS sobre o nosso canto Oeste da Lusitânea, para o Google Earth convertendo-a com um aplicativo criado pela sua empresa. O resultado é este, as Regiões Administrativas ao Nível dos Concelhos . Na imagem directamente em cima podem ver que o nível de detalhe estende-se às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. No contorno das Ilhas, normalmente invisivél dada a falta de detalhe nos perímetros fronteiriços do